A Família Na Visão Espirita

              Amigos, devido ao momento em que vivemos hoje no orbe terrestre, publicamos este texto que fala  da importância da Família enquanto encarnados, através desta leitura, aprenderemos que temos responsabilidades com aqueles que chamamos de filhos e também de esposa ou esposo, vamos valorizar mais a nossa família, ela é fonte viva de mudança terrena e também quando bem adotada por seus integrantes é uma grande oportunidade de perdoar aqueles que outrora nos fizeram mau, a FAMÍLIA e o amor de DEUS, em nossas vidas, leia com atenção e seja mais feliz com aqueles que você diz amar.

Nota do Editor.
                                                                               



A família na visão espírita


            O conhecimento que o Espiritismo proporciona causa profundo impacto em todas as áreas do conhecimento e dos relacionamentos humanos. A visão que ele apresenta da família é um exemplo dessa afirmativa. Essa influência é notadamente percebida na desierarquização das funções e requalificação de responsabilidades.

            Mesmo enquanto na função de pais, filhos, netos, cônjuges, os Espíritos que compõem o núcleo familiar são essencialmente irmãos em trajetórias evolutivas individuais, cada qual com sua bagagem, herança do passado, e com missões a serem desempenhadas no presente, com vistas ao futuro. Estão reunidos neste pequeno grupo social consangüíneo com muitos objetivos em comum, unidos por laços de simpatia ou não.

            Nessa visão, o modelo de autoridade e a importância da função se diluem no respeito a cada individualidade e compromissos assumidos por cada um. Mesmo sob esta ótica, os pais (ou quem faça este papel) jamais perdem a responsabilidade e a função de educar, orientar, conduzir os Espíritos que vieram como filhos para o caminho do bem, procurando dirimir as tendências negativas, reforçando seus aspectos positivos.

            Com a compreensão da reencarnação, somos conduzidos a vivenciar um relacionamento de entendimento. Como é possível a adversários do passado reencarnar sob o mesmo teto familiar, a convivência familiar se torna uma oportunidade valiosa de reajustes. Isso explica, muitas vezes, a aversão que pode surgir entre pais e filhos ou entre irmãos, e deve servir como um estímulo a mais para que, com dedicação e renúncia, possam promover a reconciliação pelo amor e pelo perdão.

   Cabe principalmente ao adulto, consciente dos postulados espíritas, assumir o papel de educador e orientador dos demais membros da família. Sabe-se que, algumas vezes, o Espírito que reencarna como filho é mais evoluído do que os pais, mas, mesmo assim, as funções não se invertem: ainda que não exista a hierarquia nos moldes antigos, o processo pedagógico-educacional é sempre tarefa dos pais.

  A família, na visão espírita, se torna muito maior, mais importante, mais democrática e fundamental para a evolução do Espírito imortal. Laura, no livro Nosso Lar1 informa que “o lar terrestre é que, de há muito se esforça por copiar nosso instituto doméstico; mas os cônjuges por lá, com raras exceções, estão ainda a mondar o terreno dos sentimentos, invadido por ervas amargosas da vaidade pessoal, e povoado de monstros do ciúme e do egoísmo.”

  Ainda esclarecendo a respeito das diferenças existentes entre o lar terrestre e o do plano espiritual superior, continua a amável senhora: “O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável. É o templo onde as criaturas devem unir-se espiritual antes que corporalmente.(...) Alguns chegam a asseverar que a instituição da família humana está ameaçada. Importa considerar, entretanto, que, a rigor, o lar é conquista sublime que os homens vão realizando vagarosamente.”

            Assim, com o cultivo permanente da harmonia no lar, do amor, da prática do perdão, do respeito mútuo, a família, esta inigualável conquista da evolução humana, será o verdadeiro agente transformador para uma sociedade mais fraterna e justa.
Luis Roberto Scholl
1XAVIER, Francisco C. Nosso Lar. Pelo Espírito André Luiz. Rio[de Janeiro]: FEB, 20 ed. 1978. p.110-111.


( colaboração de Texto do site: www.searadomestre.com.br )
               

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